Passaporte para a História

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André Luiz.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A imperatriz esquecida
Jovem e bela, a princesa bávara Amélia de Leuchtenberg encantou D. Pedro I, fazendo-o perder os sentidos quando a viu pela primeira vez
Claudia Thomé Witte

Aos 17 anos, a princesa Amélia de Leuchtenberg (1812-1873) conseguia atender aos dois pré-requisitos para substituir a recém-falecida imperatriz Leopoldina (1797-1826): era bela e virtuosa, ou seja, virgem. Ainda que tenha permanecido no Brasil por menos de dois anos, entre 1829 e 1831, quando D. Pedro I (1798-1834) abdicou do trono e voltou à Europa, a nova consorte foi uma figura relevante para nossa História.

Mas encontrar uma nova esposa para o imperador foi missão bastante difícil. A morte de D. Leopoldina, aos 29 anos, deixou D. Pedro viúvo com cinco filhos e mergulhado num clima de impopularidade. Segundo muitos, a imperatriz morreu de desgosto e infelicidade por causa das traições do marido, sobretudo com a marquesa de Santos (1797-1867).

O imperador havia reconhecido publicamente a filha da amante, que foi presenteada com um palacete vizinho à Quinta da Boa Vista, residência oficial da família imperial, e nomeada primeira dama da imperatriz. Tanta humilhação não passaria despercebida. Se internamente a imagem de D. Pedro I estava desgastada com tantos escândalos, na Europa também se sabia da amante brasileira, chamada por lá de “Pompadour dos trópicos”. Só um casamento de conto de fadas poderia resgatar a popularidade do imperador.

O problema é que não serviria qualquer princesa europeia. D. Pedro estipulara quatro condições que sua segunda esposa deveria reunir: nascimento, beleza, virtude e cultura. Não seria fácil convencer uma princesa com todas estas qualidades a abandonar a Europa, assumir cinco enteados e ainda acreditar que o passado de infidelidades do imperador não se repetiria. A difícil empreitada de achar esta noiva coube ao marquês de Barbacena (1772-1841), homem de confiança de D. Pedro I. Depois que oito princesas recusaram a mão do imperador, ele desistiu de duas condições – a primeira e a quarta –, passando a exigir apenas que a noiva fosse uma nobre bela e “virtuosa”. (...)

fonte : http://revistadehistoria.com.br/v2/home/?go=detalhe&id=3266

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